Disciplina - Ensino Religioso

Ensino Religioso

14/09/2009

Hinduísmo e Sikismo

Hinduísmo: religião eterna
“Esta é a síntese do dever: não fazer aos outros aquilo que lhes seria causa de dor” Mahabharata.
O Símbolo é uma letra do alfabeto fonético do sânscrito, a antiga língua hindu. Sua pronúncia é OHM. Segundo o hinduísmo, ohm é o som do universo. É o barulho que o cosmos faz. O som universal que se houve como barulho de fundo por todo o universo. É como se fosse um eco do BigBang, a explosão primordial que deu inicio a formação do nosso universo.
Características:
ž Politeístas
ž Acreditam na transmigração das almas (reencarnação)
ž Religião em contínua mudança – por isso não se sabe ao certo quando surgiu.
ž Surge por volta de 2000 a 1500 a.C.
ž É chamada pelos seus seguidores de religião eterna – por não conhecer o fundador nem se saber a data exata em que foi fundada.
ž Tem grande tolerância doutrinal – esta religião não tem autoridade central para definir regras.
Textos sagrados:
ž Escritos em Sanscrito (Língua sagrada dos hindus)
— Livros revelados: Shrute – recebido ou ouvido do além
— Livros da tradição: Smrite – lembrança memória – comentário dos livros védicos.
— Os principais textos sagrados são:
— Os Vedas (conhecimento) – contêm as verdades eternas.
— Leis de Manu – instrução sobre os deveres morais e sociais.
— Mahabarata – poema que mostra o conflito entre o bem e o mal – relata uma guerra entre a família de Pandu e seu irmão Dhritarashta.
— Bagavad Gita – texto em forma de diálogo onde no diálogo o mestre ensina o seu discípulo a alcançar a moksha (libertação).
— Ramayna – história do amor de Rama por Sitá – história popular.
— Purunas – Texto mitológico relatando a origem e o fim do mundo.
Divindades:
ž Os deuses são múltiplos – um deus apenas não daria conta da organização do cosmos.
Ø Entre todos se destacam três deuses;
Ø Brahama – princípio de tudo.
Ø Vishnu – deus bom e misericordioso
Ø Shiva – deus da guerra e da fecundidade
Ø Três figuras distintas vistas em um único deus – Trimurte.
Animais e lugares sagrados:
ž Animais: A vaca, o macaco, a serpente, o elefante – são sagrados, pois é nestes animais que as divindades costumam se manifestar.
ž Lugares: cidades as margens do rio Ganges: Benares, Hardvar, Prayang – são locais geralmente ligados a água pelo sentido de purificação que a água lembra.
Crenças:
ž Metempsicose – Transmigração das almas – reencarnação.
ž O homem pode se condenar ou se salvar, dependendo de sua conduta.
ž A salvação consiste na libertação do ciclo (transmigração) e a junção final dom deus.
ž Não existe condenação eterna -
Observâncias:
ž As principais são:
— Oração – ao nascer e pôr-do-sol
— Ofertas (Pujas) – todos os dias, flores, doces, frutas... As divindades são acordadas pelos sacerdotes que agitam luzes e incenso diante da imagem.
— Praticas religiosas – visita aos templos, banhos nos rios sagrados
— O rio Ganges – o fiel hindu deverá se banhar neste rio pelo menos uma vez na vida para purificação dos males físicos e espirituais. Conhecido também como Mãe Ganga.
— A yoga – principal disciplina espiritual hinduísta. Visa a libertação da alma do ciclo de renascimento.
O culto:
ž Envolve imagens, mantras, diagramas do universo
ž O nascer e o por do sol são momentos populares de culto
ž O guru é o grande mestre e guia espiritual do induísmo
A Sociedade é dividida em castas:
ž Proibido pelo governo, mas persiste assim mesmo.
ž Divididos em quatro grupos:
— Brâmanes – Sacerdotes considerados puros. Saídos da boca do deus Brama.
— Guerreiros ou Xátrias – Protetores conta a maldade. Saídos dos braços do deus Brama.
— Vaicias – lavradores comerciantes e artesãos. Saídos das pernas do deus Brama.
— Sudras – Servos e escravos. Saídos dos braços do deus Brama.
— Os intocáveis – são os sem casta ou PÁRIAS, são marginalizados.
O Jainismo:
ž Originado do Hinduísmo – revoltados contra o ritualismo dos Brahamânicos.
ž Surge no século VI a.C.
ž Fundado por Vadhamana Mahavira – príncipe que renunciou as comodidades da vida para buscar a Iluminação.
ž São não violentos – consideram que nenhuma religião tem a verdade absoluta nem o Jainismo.
ž Respeitam ao máximo a natureza – alguns usam até mascaras para proteger os insetos e afastam-nos do caminho para não pisarem neles.
Sikhismo: devoção ao guru
“Não existe nem hindu, nem mulçumano. Qual então a luz que deverei seguir? Eu seguirei a luz de Deus. Ele não é nem hindu, nem mulçumano e a luz que eu seguirei é a luz de Deus” (Guru Nanak)
O Símbolo contém
Ao centro, uma espada de dois gumes. Representa o poder criativo de Deus que controla o universo. O gume esquerdo representa a justiça divina que castiga os opressores e o direito a liberdade e a autoridade inspirada em valores morais e espirituais.
Em torno da Espada de dois gumes encontra-se uma arma denominada Chakra, usada por quase todos os guerreiros sikhs do século XVIII. Apresenta uma forma circular pelo que simboliza a eternidade e a perfeição de Deus;
Em ambos os lados, duas espadas de forma curva chamadas Kirpans. A espada que se encontra no lado esquerdo representa o poder espiritual (piri) e a do lado direito o poder temporal (miri).
Origem:
ž Fundada no ano de 1469 pelo guru Nanak
ž Nanak acreditava que Deus é a força mais importante, independente da religião.
Doutrina:
ž Deus é o verdadeiro guru
ž Todos são iguais
ž Acreditam em um Deus único, verdadeiro, criador, sem medo e sem ódio, sem forma e imortal
ž Este Deus pode se conhecido pela graça do guru
Os Gurus
ž A sucessão era feita por indicação do guru antes de morrer
ž O primeiro foi Nanak
ž O segundo foi Lehna
ž O décimo guru, Gabind Singh – não indicou sucessor humano, mas disse que os hinos escritos seriam o guia do povo.
ž O livroo sagrado é Granth Sahib – tratado com profundo respeito tem lugar reservado e de destaque em todas as casas. Contém a coleção de hinos escritos pelos gurus.
Os símbolos dos sikhs – homens escolhidos pelo guru Gobind Singh, defendem a uniformidade e a identidade de sua fé.
ž Nunca cortam cabelo
ž Tem um pente de madeira para manter os cabelos limpos e ordenados
ž Um bracelete de ferro – para recordar que Deus é uno, sem início nem fim.
ž Um punhal – para defender a fé, os indefesos e os pobres.
ž Calças curtas – que tornam mais fáceis os movimentos.
ž E turbante – para cobrir os cabelos longos e nunca cortados.
Acessado em 14/09/2009 no sítio Dione. Todas as modificações posteriores são de responsabilidade do autor do texto.
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