Ensino Religioso
01/10/2009
Debate sobre liberdade religiosa e democracia
Sandra Passarinho Rio de Janeiro
O livro "Intolerância Religiosa Versus Democracia" é uma coletânea de artigos publicados pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas. O lançamento reuniu representantes de diversas religiões num auditório do Riocentro.
O tema do encontro foi a liberdade religiosa como um direito do cidadão e também um alerta para o risco que a intolerância religiosa representa numa democracia. "A democracia é um bem muito caro para a sociedade. A liberdade religiosa é igual a liberdade de expressão e a liberdade política", afirmou o babalaô de Candomblé, Ivanir dos Santos.
"Não há muçulmano, não há judeu, não há evangélico, não há cristão, tão somente. Existem pessoas, todas voltadas a um objetivo único, um entendimento e assumir posições de responsabilidade junto ao governo brasileiro de demonstração de tolerância", disse o representante da Comunidade Muçulmana, Salah Al-Din-Ahmed Mohammed.
A representante da comunidade judaica acredita que o cidadão precisa ser mobilizado para respeitar escolhas diferentes da sua. "Esse trabalho é muito positivo nesse sentido, que faz com que pessoas tomem consciência do preconceito e tomando consciência o erradicam de vez", afirma Daniel Kuperman, representante da Comunidade Judaica.
O reverendo Marcos Amaral disse que os protestantes estão preparados para enfrentar os conflitos do mundo moderno. "Presbiterianos, batistas, metodistas, congregacionais, somos o seio da reforma protestante e nós convivemos com traquilidade com o diálogo inter-religioso".
Frei Tatá, Franciscano, convive com os problemas dos fiéis de uma área carente e violenta do Rio, mas acredita que existe um movimento para consolidar uma democracia religiosa. "É bonito ver a construção que está acontecendo. É um momento evangélico".
O livro "Intolerância Religiosa Versus Democracia" é uma coletânea de artigos publicados pelo Centro de Articulação de Populações Marginalizadas. O lançamento reuniu representantes de diversas religiões num auditório do Riocentro.
O tema do encontro foi a liberdade religiosa como um direito do cidadão e também um alerta para o risco que a intolerância religiosa representa numa democracia. "A democracia é um bem muito caro para a sociedade. A liberdade religiosa é igual a liberdade de expressão e a liberdade política", afirmou o babalaô de Candomblé, Ivanir dos Santos.
"Não há muçulmano, não há judeu, não há evangélico, não há cristão, tão somente. Existem pessoas, todas voltadas a um objetivo único, um entendimento e assumir posições de responsabilidade junto ao governo brasileiro de demonstração de tolerância", disse o representante da Comunidade Muçulmana, Salah Al-Din-Ahmed Mohammed.
A representante da comunidade judaica acredita que o cidadão precisa ser mobilizado para respeitar escolhas diferentes da sua. "Esse trabalho é muito positivo nesse sentido, que faz com que pessoas tomem consciência do preconceito e tomando consciência o erradicam de vez", afirma Daniel Kuperman, representante da Comunidade Judaica.
O reverendo Marcos Amaral disse que os protestantes estão preparados para enfrentar os conflitos do mundo moderno. "Presbiterianos, batistas, metodistas, congregacionais, somos o seio da reforma protestante e nós convivemos com traquilidade com o diálogo inter-religioso".
Frei Tatá, Franciscano, convive com os problemas dos fiéis de uma área carente e violenta do Rio, mas acredita que existe um movimento para consolidar uma democracia religiosa. "É bonito ver a construção que está acontecendo. É um momento evangélico".